Às vezes é como se você não existisse. Como se nunca tivesse existido. Como se não tivesse uma vida paralela à nossa, em que você acorda sozinho pela manhã, toma seu café, pega o trânsito, faz suas ligações, trabalha, trabalha, trabalha, conversa com pessoas, ri com seus amigos, vive seu dias como se eu não existisse também.
Nesses dias é fácil. Nesses dias passo pelos mesmos caminhos pelos quais costumamos passar na volta pra casa sem pensar um segundo em você, sem imaginar que vou vê-lo numa dessas caixas com rodas da Avenida falando ao telefone ou ouvindo o programa do Boechat.
Mas nos dias em que você existe é difícil e dói.
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