terça-feira, 26 de julho de 2011

sobre intransitividade e infinitivos impessoais





Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava. 
Ele é o humano que é natural, 
Ele é o divino que sorri e que brinca. (...)

E a criança tão humana que é divina 
É esta minha quotidiana vida de poeta, 
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta 
sempre, 
E que o meu mínimo olhar 
Me enche de sensação, 
E o mais pequeno som, seja do que for, 
Parece falar comigo. 

A Criança Nova que habita onde vivo 
Dá-me uma mão a mim 
E a outra a tudo que existe 
E assim vamos os três pelo caminho que houver, 
Saltando e cantando e rindo 
E gozando o nosso segredo comum 
Que é o de saber por toda a parte 
Que não há mistério no mundo 
E que tudo vale a pena. 

...

Ele dorme dentro da minha alma 
E às vezes acorda de noite 
E brinca com os meus sonhos. 
Vira uns de pernas para o ar, 
Põe uns em cima dos outros 
E bate as palmas sozinho 
Sorrindo para o meu sono. 

(...)


(A.C)
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eu pensei em mil textos pra te escrever, mil canções pra te cantar, mil vestidos pra usar quando você me visse pela primeira vez, mesmo sabendo que você nem saberia que eu estaria ali. mas eu não consegui nada, hoje eu sou toda declarações de falimentos. sinto que preciso aprender tudo de novo pra te ensinar direito, ou aprender contigo. eu sonho a verdade dos teus versos desde antes de tê-los lido. amanhã ou depois - talvez você já  tenha sabido antes de mim - eu te conto a história dessa flor que brotou sem semeadura. hoje não sei o que te dizer, só achei que tivesse que registrar esse dia. e eu te amo desde antes da invenção de todas as letras, mas é que às vezes eu acho que seu nome devia ser outro.
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e hoje todos os sorrisos e canções são pra você.

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