quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O outro lado da força

Vez em quando me aparecem umas ideias que eu mesma não consigo acreditar que surgiram da minha cabeça de mulherzinha ciumenta, sujeita seriamente a casos de insanidade e histeria. Pois então. Num desses surtos de vaga sanidade, pensei em te deixar livre. Rá! Como assim!?!
Pois é, livre, assim mesmo, soltinho pra poder passear no puleiro que der na telha, escolher o canal chato de futebol e, quiçá, até as companhias que bem lhe aprouver - sim, mesmo aquelas intragáveis, que se passarem na minha esquina correm grande risco de levarem uma pedrada sem nem saber de onde veio. Simples assim.
Aposto que não ia acreditar, hein? Devia até fazer uma pegadinha contigo dia desses. Ia ser engraçado ver sua cara de total descrédito comprovando o fato de eu ser irremediavelmente chata. Como assim a ciumentaobssessivocompulsivainsuportavelmentegrudenta vai te deixar correr solto assim?!?
Pois é, pensei. Do nada mesmo. Estava sóbria até, juro. Pode esperar que daqui a pouco chegam os homens de branco, é camisa na certa.
Mas, pensando bem, até que a ideia não é má, o que é mais espantoso ainda.
A verdade é que eu tenho que parar com essa mania torta de achar que você é meu. Fazer o que? Eu acho mesmo. Quer dizer, eu sei que não é, mas acho que devia ser. Devia estar na constituição.
Contudo, não se desanime, isso ainda pode acontecer. O mundo está mudando e do jeito que ele anda girando e o aquecimento global tem causado coisas que nem Freud explica, não seria tão impossível não.
Daí depois a graça vai ser te roubar das outras. Vai entender... coisa de gente doida.

2 comentários:

Anônimo disse...

não se pode ter uma pessoa, nem quando ela diz q é sua. ela não é e nem será. fato. a gente nunca sabe qnd os ventos vão mudar e fazer uma bagunça danada. ou pior/melhor, levar tudo embora.

aaaaaaaaa disse...

Faz bem.